quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CAMPANHA DE 16 DIAS DE ATIVISMO É LANÇADA EM NOVO HAMBURGO



Em 1991, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres(Center for Women’s Global Leadership - CWGL), lançaram a Campanha dos 16 dias de ativismo com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. 

As participantes escolheram um período de significativas datas históricas, marcos de luta das mulheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de novembro - declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres - e finalizando no dia 10 de dezembro - dia Internacional dos Direitos Humanos. Desse modo a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos. 

Hoje, cerca de 130 países desenvolvem esta Campanha, conclamando a sociedade e seus governos a tomarem atitude frente à violação dos direitos humanos das mulheres.

Novo Hamburgo também está engajada nesta luta e através da CMULHER e VIVA MULHER realizou, na última sexta-feira, 25 de novembro, a distribuição de cartilhas que pedem o fim da violência contra as mulheres. A iniciativa foi muito bem recebida pela comunidade.

A atual coordenadora do CMULHER, Cida Braga, juntamente com a assistente social Tatiane Schwan, a psicóloga Célia Mantese e a estagiária de psicologia Jéssica Reis participaram da ação. Assim como toda a equipe do Viva Mulher.


 






segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Dia Internacional da Violência contra a Mulher

Na tarde de sexta-feira, dia 25 de novembro, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM) organizou uma ação para marcar o Dia Internacional da Violência contra a Mulher e o início da campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim do machismo e da violência contra a mulher, que será realizada até o dia 10 de dezembro. Esta ação serve para conscientizar principalmente os homens que praticam o ato de violência contra a mulher e, com isso, mostrar que todos somos iguais, independente do gênero”, destacou a presidente do COMDIM, Glacira Silva.





E para informar sobre os tipos de violências, mensagens foram expostas no local ao som de músicas em homenagem à mulher. Entre as quais, havia a que mencionava a violência sexual: “A violência sexual não se limita ao estupro, ela se dá a partir do pensamento machista de que o homem tem o domínio sobre o corpo da mulher”. Além de Glacira, participaram do ato mulheres representantes de entidades que integram o COMDIM e grupos feministas.







Créditos das fotos: Patricia Pedrozo - Comunicação Prefeitura de NH
Matéria: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de NH

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Viva Mulher - Novo Hamburgo é pioneira no serviço especializado de defesa das mulheres


Em funcionamento desde 2011, o Viva Mulher – Centro de Referência e Atendimento, integra o trabalho da Prefeitura de Novo Hamburgo junto à Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CMulher). O intuito é garantir direitos e oferecer para as hamburguenses todo o suporte necessário, abrangendo  atendimento psicossocial, jurídico e psicológico. Criado e mantido pela Prefeitura, o Centro de Referência realiza, em média, 178 atendimentos mensais, recebendo 20 novos casos a cada mês. O Viva mulher é localizado na Avenida Pedro Adams Filho, 5836 - Centro.

Formado por uma equipe qualificada e humanizada de profissionais como advogadas, psicólogas e assistentes sociais, o Viva Mulher recebe de forma acolhedora as mulheres que buscam apoio em decorrência de alguma vulnerabilidade social ou violência. De acordo com a titular da Cmulher, Cida Braga, o projeto não é apenas um serviço assistencial, mas, sim, uma política pública em prol das mulheres. “Mulheres são empoderadas quando têm seus direitos assegurados e têm consciência deles”, afirma. “Por meio do Viva Mulher, trabalhamos com políticas afirmativas. Enquanto a Coordenadoria implementa políticas públicas para elas, o Viva trabalha em prol da garantia desses direitos”, complementa.

Formas de violência contra a mulher
A Lei Maria da Penha define cinco formas de violência doméstica e familiar contra mulheres, são elas: psicológica, física, sexual, patrimonial e moral. Para prevenir e ajudar no enfrentamento deste tipo de trauma, o centro oferece auxilio às vítimas através do atendimento interdisciplinar por meio do apoio psicológico e social e da orientação jurídica. De acordo com a assistente social do Viva Mulher, Tatiane Schwan, há mulheres que são violentadas, mas não percebem. “Muitas esperam chegar à agressão física, pois não detectam as outras formas como um tipo de violência doméstica”, explica.

Em parceria com o Viva Mulher, trabalham as Secretarias de Desenvolvimento Social (SDS) e de Esporte e Lazer (SMEL), que encaminham as vítimas para atendimentos especiais. Caso necessário, as mulheres que se sentirem ameaçadas ou que estiverem correndo risco de vida são levadas ao abrigo regional onde estarão protegidas. Ao procurar o Centro de Referência, a mulher é atendida pela assistente social que se informa a respeito do caso. Após, a usuária recebe instruções sobre o que fazer para que sua situação seja resolvida e, é claro, fique segura contra todos os tipos de violência.

Caso a procura do serviço seja em função de alguma violência vivida, a vítima pode registrar ocorrência, ato que não é obrigatório. A Guarda Municipal (GM), autorizada pela Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SESMUR), acompanha a usuária até a delegacia da Mulher de Novo Hamburgo para que sua segurança e o sigilo da denúncia sejam garantidos. Dando continuidade ao procedimento, a GM leva as mulheres até as audiências nos dias marcados. Consequentemente, caso a vítima solicite a saída da residência em que foi agredida, a GM também atua na retirada de seus pertences. Além da Guarda, a Patrulha Maria da Penha também contribui por meio do atendimento às vítimas que já possuem medidas protetivas. Depois do registro na Delegacia da Mulher de Novo Hamburgo, fica a cargo do Juizado Especializado em Violência Doméstica julgar especificamente cada caso.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia, Trabalho e Turismo (SEDETUR) também é parceira do Viva Mulher. Por meio da Economia Solidária, a SEDETUR realiza oficinas de confecção de artesanatos. O intuito é proporcionar às mulheres atendidas uma fonte de renda para que se sintam empoderadas para voltar a ter uma vida normal e independente. Além destes setores, a Defensoria Pública do Município também atua junto ao Centro de Referência disponibilizando advogados para atender as vítimas.

Para entrar em contato com o Centro de Referência e Atendimento Viva Mulher basta ligar para o número (51) 3097-9482, que também recebe ligações a cobrar. É possível entrar em contato pelo e-mail: vivamulher@novohamburgo.rs.gov.br. Para atendimento presencial é só procurar o Viva Mulher no endereço: Avenida Pedro Adams Filho, 5836 - Centro. Tanto o atendimento presencial, quanto por telefone e e-mail são gratuitos e sigilosos.




O Viva Mulher oferece apoio psicológico, jurídico, social, de orientação e informação

A Coordenadora Titular de Políticas Públicas para as Mulheres, Cida Braga






Créditos matéria e fotos: Patrícia Pedrozo 
facebook.com/prefeituranh@pmnh
(51) 3594-9913 | 3594-9916







quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Lançamento da Campanha Hospital Municipal de Novo Hamburgo

O Hospital de todos nós 70 anos. Dia 10 de novembro, às 10 horas. 
Local: hall de Entrada da Casa da Gestante - Hospital Municipal (Avenida Pedro Adams Filho, número 6520, bairro Operário.) 
Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo. Prefeitura de Novo Hamburgo. Formato do convite (modelo retangular na vertical, cores de fundo em tons de bege, verde claro e azul. Texto nas cores laranja, azul, verde claro e branco).











quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Maria da Penha deve ser confirmada como uma das indicações ao Prêmio Nobel da Paz de 2017

No próximo mês de fevereiro, a fortalezense Maria da Penha Maia Fernandes deve ser confirmada como uma das indicações ao Prêmio Nobel da Paz de 2017. Durante este mês, o comitê da premiação recebe sugestões de possíveis candidatos de todo o mundo. Os nomes serão analisados pelo conselho até o início do próximo ano. A nomeação dos vencedores do maior prêmio mundial de promoção de paz ocorre, anualmente, em outubro, na Noruega.
O anúncio da possibilidade de Maria da Penha ser indicada foi feito em agosto pela senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) e pela primeira-dama do Distrito Federal, Márcia Rollemberg. A declaração ocorreu durante sessão solene no Congresso Nacional que celebrou os dez anos da Lei Maria da Penha (11.340/06), no último 7 de agosto.
Maria da Penha afirmou não ter conhecido a proposta do Governo até o momento do pronunciamento no Congresso. “Foi uma surpresa”, disse. De acordo com a biofarmacêutica, o prêmio pode dar maior visibilidade à proteção da mulher. “Cerca de 98% da população brasileira sabe da existência da lei, mas nem todos os municípios têm políticas públicas de assistência. Ainda é muito pouco”, diz.
Conforme a senadora Lúcia Vânia, somente 28 dos 5.570 municípios brasileiros têm policiamento específico para mulheres — por meio de delegacias especializadas.
Lúcia, durante a solenidade, realçou a coragem de Maria da Penha, que levou à Corte Interamericana de Direitos Humanos as duas tentativas de assassinato que sofreu do ex-marido, em 1983. Ela foi atingida por um tiro de espingarda enquanto dormia e ficou paraplégica. “É corajoso porque enfrenta um silêncio envergonhado da violência de um Estado que despreza por completo o direito de milhões de brasileiras de se sentirem seguras”, disse a senadora.
Mesmo ainda sendo uma possibilidade, Maria da Penha já enxerga na nomeação um “avanço”. Contudo, ela afirma que ainda há o desafio de alterar a cultura de violência no País. “Delegacias da mulher ainda não funcionam 24 horas, nem em feriados, quando, geralmente, o homem agressor está em casa. É preciso rever o atendimento”, indica a farmacêutica.
Saiba mais
Alguns dos perfis de indivíduos que podem fazer indicação ao Prêmio Nobel da Paz: membros de assembleias nacionais e governos; reitores e professores de ciências sociais, história, filosofia, direito e teologia; ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e membros atuais e antigos do Comitê Norueguês do Nobel.
O Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas em resoluções de problemas sociais.


Fonte: O Povo